terça-feira, 7 de setembro de 2010

Visita de Estudo

No passado dia 4 de Junho, o grupo de formandos do curso EFA NS-Instalação e Gestão de Redes Informáticas deslocou-se á cidade de Amarante, que se encontrava em festa( festas em honra do padroeiro). É uma festa em que a religião e o profano andam de mãos dadas. A tradição e cultura popular macam o programa desta festa. E em ambiente de festa foi também o convivio nesse dia, entre formandos e formador.







Os formandos

terça-feira, 15 de junho de 2010

Visita a Sintra

Visita de estudo a Sintra, Património Mundial!

No dia 22 de Maio de 2010, os formandos e formadores do curso EFA, de nível secundário, Instalação e Gestão de Redes Informáticas, promovido pela Associação Empresarial de Vila Meã, em parceria com a entidade formadora Profiforma, Lda., partiram rumo à vila de Sintra, Património Mundial.
A noite terá sido curta para a maioria dos formandos, dada a ansiedade e desassossego movidos pelo desejo de conhecer, pela primeira vez para alguns, uma das vilas mais bonitas de Portugal.
Às 5 horas da manhã, já cheirava a pão quente e a bola de carne… Comida q.b., roupa adequada, calçado confortável e, principalmente, boa disposição: eis os ingredientes para uma viagem de sucesso!
Depois de tudo acondicionado e revisto, iniciou-se a viagem por volta das 5.30: cada formando escolheu o seu lugar preferido (certamente alguns pensaram logo em repor as horas de sono em falta!…) e o motorista responsável ligou o motor do autocarro que transportaria um grupo de 17 pessoas até Sintra.
A viagem correu sem qualquer percalço… Foi feita uma breve paragem para restabelecer energias numa estação de serviço por volta das 9 horas e duas horas mais tarde, depois de muita gargalhada e música, o grupo chegara a Sintra, mais propriamente ao Palácio Nacional da Pena, ao qual estava programada uma visita guiada.
Adquiridos os bilhetes e feito o percurso a pé até à entrada principal do Palácio, o grupo foi muito bem recebido por uma simpática guia que esperava os formandos e que tornou a visita simplesmente perfeita, pois foi muito bem explicada e contextualizada.
O Palácio é, de facto, um monumento significativo do romantismo do século XIX. Em 2007, foi eleito uma das sete maravilhas de Portugal e foi com essa impressão maravilhosa que o grupo ficou no final da visita: o Palácio constitui-se como o mais completo e notável exemplar de arquitectura portuguesa do Romantismo e a exuberância dos seus luxuriosos jardins encanta todos os seus visitantes.
Depois da visita, o ar puro da serra abria o apetite a todos os formandos e formadores… Decidido o local onde seria feito o piquenique, e tendo como pano de
fundo o belíssimo cenário da zona histórica de Sintra, todos se reuniram à volta de uma toalha de mesa que estava repleta de comida e bebida, que todos prepararam e levaram de casa. Foi um momento de convívio muito agradável…
Uma hora depois, estando já todos satisfeitos, era chegado o momento de provar algumas das iguarias típicas de Sintra - os famosos travesseiros e queijadinhas da Piriquita (antiga fábrica de queijadas de Constância Piriquita que, em 1862, terá iniciado o fabrico destes bolos), muito conhecidos e apreciados por portugueses e estrangeiros…Foi neste local que a maioria dos formandos provou os docinhos, acompanhados de um café.
No final deste momento delicioso, e mesmo ao lado da Piriquita, a visita ao Palácio Nacional de Sintra tornava-se obrigatória. Desta vez, a entrada era gratuita e não havia guia! De qualquer das formas, cada um dos formandos, observando atentamente todos os pormenores do Palácio, ficou com a ideia de que o Palácio é um monumento digno de visita: constituído por vários corpos edificados ao longo de sucessivas épocas, é um dos mais importantes exemplares portugueses de arquitectura realenga e por isso classificado de Monumento Nacional. Este palácio tem origem provável num primitivo paço dos walis mouros. Traça actual proveniente de duas etapas de obras: a primeira, no reinado de D. João I (séc. XV); a segunda, no reinado de D. Manuel I (séc. XVI). Além disso, possui o maior conjunto de azulejos mudéjares do país. É, ainda, dominado por duas grandes chaminés geminadas que coroam a cozinha e constituem o "ex-libris" de Sintra.
Terminada a visita, o grupo reuniu-se para seguir viagem até Belém. Neste belo local, junto ao mar, os formandos puderam ainda fazer um breve passeio a pé junto ao Mosteiro dos Jerónimos, ao Centro Cultural de Belém e ao Museu da Marinha.
Já no final do dia, ninguém seguiu viagem, sem antes comprar uns pastéis na única verdadeira fábrica dos "Pastéis de Belém" que consegue, através de uma criteriosa escolha de ingredientes, proporcionar ainda hoje o paladar da antiga doçaria portuguesa.
Apesar de terem demorado mais do que o previsto, os formandos prepararam-se para fazer a viagem de regresso a Vila Meã. Uns, ainda com alguma energia,
conversavam sobre o dia ou sobre a família que os esperava em casa; outros, já mais exaustos, aproveitaram para fazer uma sesta tardia…
Para aproveitar ainda alguma luz natural, o grupo decidiu fazer a última refeição do dia numa estação de serviço a meio da viagem. Novamente, estenderam-se as toalhas no chão, e um farto jantar apareceu! Mais um bom momento de camaradagem e boa disposição...
Seguidamente, e como já se fazia tarde, retomou-se viagem até Vila Meã, aonde o grupo só chegou no dia 23…
No final, o sentimento era comum: uma visita de estudo muito proveitosa e um dia muito positivo, que veio reforçar laços de amizade e companheirismo que se criaram entre todos os formandos e formadores, já lá vão quase dois anos!



Vila Meã, Maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sistema de Arquivo FAT

FAT- é a sigla para File Allocation Table (ou tabela de alocação de arquivos). O primeiro FAT surgiu em 1977, para funcionar com a primeira versão do DOS. Trata-se de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém indicações para onde estão as informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo num disquete por exemplo, o FAT divide a área do disco em pequenos blocos. Assim, um arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa seqüência. Os blocos de determinados arquivos podem estar em várias posições diferentes. Daí a necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.
Como instalar o windows xp

1.Ter o material necessário
2.Ir à BIOS
•Mudar o Boot para CD

3.Inserir o CD com o Windows xp
•Clicar numa tecla para arrancar por o CD
4.Clicar em ENTER para instalar o Windows
•Aceitar a licença de contrato
•Criar uma partição e depois formatar como sistema de arquivo NTFS (Rápido)
•O programa começa a copiar os arquivos
•Após copiar os arquivos o computador reiniciara automaticamente
• Após reiniciar, começara a instalar o Windows xp
5.Personalizar software
•Escreva o seu nome o nome da empresa
•Digite a chave do produto
•Digite o nome do computador, a senha do administrador e opcional
•Após clicar em avançar, escolha “configuração típica”
•Digite o nome do grupo de trabalho
6.Aparecera a tela de boas vindas do Windows
•Seleccione “ ajudar a proteger)
7.Clique em concluir
Eduardo-Sara-Dulce
1.Ter o material necessário
2.Ir a BIOS
•Mudar o Boot para CD

3.Inserir o CD com o Windows xp
•Clicar numa tecla para arrancar por o CD
4.Clicar em ENTER para instalar o Windows
•Aceitar a licença de contrato
•Criar uma partição e depois formatar como sistema de arquivo NTFS (Rápido)
•O programa começa a copiar os arquivos
•Após copiar os arquivos o computador reiniciara automaticamente
• Após reiniciar, começara a estalar o Windows xp
5.Personalizar software
•Escreva o seu nome o nome da empresa
•Digite a chave do produto
•Digite o nome do computador, a senha do administrador e opcional
•Após clicar em avançar, escolha “configuração típica”
•Digite o nome do grupo de trabalho
6.Aparecera a tela de boas vindas do Windows
•Seleccione “ ajudar a proteger)
7.Clique em concluir

SISTEMA DE FICHEIROS-LINUX

Ext-(Extend File System)-foi o primeiro sistema de arquivos criado especificamente para o Linux

EXT 2-(Second Extend File System) é um sistema de arquivos para dispositivos de blocos e foi desenvolvido para substituir o Ext.

EXT 3-(Third Extend File System) é um sistema de arquivos desenvolvido que acrescenta alguns recursos ao Ext2 como por ex. o journaling.


EXT4-(

Sistema de ficheiros NTFS

O NTFS ( New Techonology File System ) é o sistema de arquivos de padrão para o Windows NT e seus derivados ( 2000, XP, Vista, 7, Server--2003 e 2008 ).
Desenvolvido para superar as limitações do sistema

Sistema de Ficheiros

Sistema de ficheiros ou sistema de arquivos é a forma de organização de dados em algum meio de armazenamento de dados em massa frequentemente feito em discos magnéticos. Sabendo interpretar o sistema de arquivos de um determinado disco, o sistema operacional pode descodificar os dados armazenados e lê-los ou gravá-los. Um sistema de ficheiro é assim: uma forma de criar uma estrutura lógica de acesso a dados numa partição. Sendo assim, também é importante referir que nunca poderá ter dois ou mais tipos de sistemas de ficheiros (formatos) numa mesma partição.




Ana Maria

Unidades de Disco Rígido de padrão IDE

Padrão de discos rígidos criado em 1986 pela Western Digital a pedido da Compaq.
O IDE significa a abreviatura da Electrónica de Dispositivo Integrada. Na unidade de disco rígido há ATA Serial bem como o ATA Paralelo. O IDE é o nome mais adiantado que é dado para o ATA (paralela). Há também outra abreviatura do termo IDE chamado como o Ambiente de Desenvolvimento Integrado.
Disco rígido ou disco duro, chamado também de HD (derivação de HDD do inglês hard disk drive é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador.


Paulo Macedo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

BIOS

BIOS, Basic Input/output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). A Bios é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

Marisa Sousa

Disco Sata



Disco SATA- é uma tecnologia de transferençia de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa como unidades de disco rígido e drives ópticos.

Carla Bessa

COMO INSTALAR O WINDOWS SEVEN

Material necessário:

-CD de instalação
-Drive de DVD

Ir à bios:
-Boot device priority

Passo a seguir:
-Carregar em qualquer tecla para arrancar pelo CD.
-O idioma a instalar em Português, formatar a hora, a moeda e o teclado.
-Seguinte
-Clicar em instalar agora.
-Clicar em aceito o termo (seguinte)
-Personalização
-Disco 0 partição 2 seven(clicar)
-Clicar em seguinte
-A instalar o windows
- O computador reiniciou e continua num processo automático de instalação

Madalena Teixeira / Paula Almeida

Como instalar o windows seven


Primeiro ir à Bios e pôr o arranque pelo leitor de DVD.

Reeiniciar o computador com o DVD do windows 7 já inserido, clicar em qualquer tecla para iniciar a instalação.

De seguida configurar, idioma, hora, moeda e teclado.

Iniciar a instalação.

Aceitar os termos do contrato.

Seleccionar instalação personalizada.

Seleccionar partição do disco onde pretendemos instalar.

Depois de instalado o windows 7, o computador reenicia e continua a instalação automaticamente.


H.C.
M.G.

terça-feira, 23 de março de 2010

Lendas Portuguesas

Rocha dos Namorados, Corval, Portugal.



O Menir da Rocha dos Namorados ou, Rocha dos Namorados, localiza-se na freguesia do Corval, em Reguengos de Monsaraz.
Trata-se de um menir constituído por um bloco de granito natural, com cerca de dois metros de altura, que apresenta uma forma semelhante à de um útero.
Esta rocha está associado um secular rito pagão de fertilidade, que consiste em: as raparigas em idade de contrair matrimónio, vão consultar a rocha (como se de um oráculo se tratasse), para saberem quanto tempo ainda falta para se efectivar o casamento. Para esse efeito atiram para cima do menir, uma pedra. Se essa pedra não ficar em cima da rocha e cair ao solo, representa que têm de esperar mais um ano para o casamento. Esta consulta à rocha dos namorados, era feita geralmente na Segunda Feira de Páscoa.
Entre a Ermida de Nossa Senhora do Rosário e a aldeia do Mato (actual São Pedro do Corval), era habitual fazer-se uma procissão em época de seca. Essa procissão passava junto à Rocha dos Namorados.
Henrique
Graça
Paula
Marisa

Lenda Zé Do Telhado

O lendário Zé do Telhado, de seu nome José Teixeira da Silva, nasceu em 1816 na freguesia de Castelões de Recezinhos, em Penafiel. Alistou-se no exército, em Lisboa, tendo-se destacado pelo seu comportamento militar e pela sua postura destemida ao serviço dos designados "Lanceiros da Rainha". A lenda advém de ter integrado uma quadrilha de assaltantes, já que passou a sofrer de dificuldades financeiras depois da Revolução da Maria da Fonte e da Patuleia. Os seus bens foram hipotecados ou vendidos, as autoridades perseguiram-no. A lenda desta personagem acrescenta, ainda, que roubava aos ricos para dar aos pobres, num gesto que desagradava às autoridades,todavia ganhavaa simpatia da população.
Julgado em condições particulares, durante o qual não faltaram alegadas manipulações, José do Telhado é considerado culpado de vários crimes e condenado à pena de trabalhos públicos por toda a vida na Costa Ocidental de África e no pagamento de custas.
Desembarcado em Luanda, tornou-se negociante em África. Nunca esqueceu a mulher e os filhos, a quem mandou muitas vezes dinheiro. Amigos procuraram que, em 1865, um indulto (perdão) régio de 1863 fosse, também, aplicado a Zé do Telhado. A decisão do tribunal veio imediatamente: José do Telhado poderia voltar a Portugal em 1878. No entanto, aos 57 anos, Zé do Telhado morria, estando sepultado em Xissa, a 50 quilómetros de Malange,Angola.



Paulo Macedo
Carla Bessa
Madalena Teixeira

Lenda do galo de Barcelos

Conta-se que há muito tempo atrás se deu um crime na cidade de Barcelos,cujo criminoso não fora descoberto.Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa. Por isso, foi condenado à forca.
Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à sua residência nesse momento tomava um banquete com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência no entanto, como ninguém o acreditava, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.
Risos e comentários não se fizeram esperar, mas pelo sim, pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. Assim o juiz corre à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, conseguindo impedir o estrangulamento. Imediatamente solto, foi mandado em paz.
Passados anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.


Ana Maria\ Sara\ Dulce\ Eduardo

quarta-feira, 17 de março de 2010

Alguns Comandos - MS-DOS

Ipconfig permite saber o IP e outras configurações da rede
Traceroute permite saber o caminho que um pedido faz numa rede de computadores
Ping permite testar a conectividade entre equipamentos
dir Exibe a lista de ficheiros (com informações como: tamanho, data, hora).
md Cria uma nova pasta.
cd Entra em determinada pasta.
rd Exclui determinada pasta.
date Edita ou exibe a data do computador.
time Edita ou exibe a hora do computador.
mkdir Cria um directório (pasta) novo. Ex. md pasta
chdir Muda de directório (pasta). Ex. cd pasta
cls Limpa o conteúdo do ecrã.
echo Exibe um conteúdo texto no ecrã. Ex: echo "conteúdo"
help Exibe a relação completa dos comandos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

VIRUS INFORMÁTICOS

O que é um vírus informático?
Os vírus informáticos são pequenos programas de software, concebidos para se espalharem de um computador para outro e para interferir no seu bom funcionamento.
Um vírus pode danificar ou eliminar dados no seu computador, utilizar o seu programa de correio electrónico para se alastrar para outros computadores, ou até apagar tudo o que esteja no disco rígido.
Os vírus espalham-se mais facilmente através de anexos em mensagens de correio electrónico ou mensagens instantâneas.
Os vírus podem estar disfarçados sob a forma de anexos de imagens divertidas, cartões electrónicos ou ficheiros de áudio e vídeo.
Os vírus também se espalham através de transferências na Internet. Podem estar escondidos em software ilícito ou noutros ficheiros ou programas transferidos.
Tipos de Vírus de Computador
Vírus de Boot

Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot, infecta a partição de inicialização do sistema operativo. Assim, ele é activado quando o computador é ligado e o sistema operativo é carregado.
Time Bomb
Os vírus do tipo "bomba-relógio" são programados para se activarem em determinados momentos, definidos pelo seu criador. Uma vez infectando um determinado sistema, o vírus somente se tornará activo e causará algum tipo de dano no dia ou momento previamente definido. Alguns vírus tornaram-se famosos, como o "Sexta-Feira 13", "Michelangelo", "Eros" e o "1º de Abril (Conficker)".
Worm ou vermes
Como o interesse de fazer um vírus é ele espalhar-se da forma mais abrangente possível, os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de danificar o computador dos utilizadores infectados e passaram a programar os seus vírus, para que apenas se repliquem, sem o objectivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os seus autores visam tornar suas criações mais conhecidas na Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamado de verme ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão que ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas também se propaga pela internet pelos e-mails que estão registados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.
Trojans ou cavalos de Tróia
Certos vírus trazem um código à parte, que permite a um estranho aceder ao computador infectado ou recolher dados, e enviá-los pela Internet, para um desconhecido, sem notificar o utilizador. Estes códigos são denominados de Trojans ou Cavalos de Tróia.
Inicialmente, os Cavalos de Tróia permitiam que o computador infectado pudesse receber comandos externos, sem o conhecimento do utilizador. Desta forma o invasor poderia ler, copiar, apagar e alterar dados do sistema. Actualmente os cavalos de Tróia, procuram roubar dados confidenciais do utilizador, como senhas bancárias.
Dados estatísticos
• Até 1995 - 5.000 vírus conhecidos;
• Até 1999 - 20.500 vírus conhecidos;
• Até 2000 - 49.000 vírus conhecidos;
• Até 2001 - 58.000 vírus conhecidos;
• Até 2005 - Aproximadamente 75.000 vírus conhecidos;
• Até 2007 - Aproximadamente 200.000 vírus conhecidos;
• Até Novembro de 2008 - Mais de 530.000 vírus conhecidos.
• Até Março de 2009 - Mais 630.000 vírus conhecidos.

FORMANDOS:HENRIQUE
GRAÇA

HISTÓRIA DA INTERNET

A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológica e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e por Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency.
A ARPANET funcionava através de um sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um sistema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original. O ataque inimigo nunca aconteceu, mas o que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não sabia era que dava início ao maior fenômeno midiático do século 20', único meio de comunicação que em apenas 4 anos conseguiria atingir cerca de 50 milhões de pessoas.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história. O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
Já na década de 1970, a tensão entre URSS e EUA diminui. As duas potências entram definitivamente naquilo em que a história se encarregou de chamar de Coexistência Pacífica. Não havendo mais a iminência de um ataque imediato, o governo dos EUA permitiu que pesquisadores que desenvolvessem, nas suas respectivas universidades, estudos na área de defesa pudessem também entrar na ARPANET. Com isso, a ARPANET começou a ter dificuldades em administrar todo este sistema, devido ao grande e crescente número de localidades universitárias contidas nela.
Dividiu-se então este sistema em dois grupos, a MILNET, que possuía as localidades militares e a nova ARPANET, que possuía as localidades não militares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pôde então acontecer. Não só os pesquisadores como também os alunos e os amigos dos alunos, tiveram acesso aos estudos já empreendidos e somaram esforços para aperfeiçoá-los. Houve uma época nos Estados Unidos em que sequer se cogitava a possibilidade de comprar computadores prontos, já que a diversão estava em montá-los.
A mesma lógica se deu com a Internet. Jovens da contracultura, ideologicamente engajados ou não em uma utopia de difusão da informação, contribuíram decisivamente para a formação da Internet como hoje é conhecida. A tal ponto que o sociólogo espanhol e estudioso da rede, Manuel Castells, afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
Cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1991.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS, possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de um rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, em junho de 2007 este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.

PAULO MACEDO
MADALENA TEIXEIRA