Julgado em condições particulares, durante o qual não faltaram alegadas manipulações, José do Telhado é considerado culpado de vários crimes e condenado à pena de trabalhos públicos por toda a vida na Costa Ocidental de África e no pagamento de custas.
Desembarcado em Luanda, tornou-se negociante em África. Nunca esqueceu a mulher e os filhos, a quem mandou muitas vezes dinheiro. Amigos procuraram que, em 1865, um indulto (perdão) régio de 1863 fosse, também, aplicado a Zé do Telhado. A decisão do tribunal veio imediatamente: José do Telhado poderia voltar a Portugal em 1878. No entanto, aos 57 anos, Zé do Telhado morria, estando sepultado em Xissa, a 50 quilómetros de Malange,Angola.

Paulo Macedo
Carla Bessa
Madalena Teixeira
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